Trabalhar com aquilo que gostamos traz uma satisfação e um sentimento de realização, não é mesmo? E trabalhar com várias de suas paixões ao mesmo tempo, soa ainda melhor? E se for ao lado das pessoas que você mais admira?
Foi o que o destino reservou a mim, acho que desde sempre. Com o privilégio de descobrir os vídeo-games muito cedo, com uns quatro anos de idade, e os computadores aos 11 – para a minha geração era algo bizarro saber o que era código HTML e Corel Draw com uns 13 ou 14. Logo cedo gostava de escrever. Enfim, criar.
Não foi bem uma surpresa quando decidi pela universidade de Publicidade e Propaganda, ser webdesigner e outras modas da minha época. Muito menos adentrar nas redes sociais e ter grupos enormes com milhares de pessoas no Orkut, outra relíquia que denuncia a idade.
No fim das contas, após trabalhar um bocado com assessoria de imprensa a pilotos, equipes e marcas no automobilismo, outra enorme paixão, parti para algo totalmente arriscado, aquilo que hoje é chamado de eSports, ou esportes virtuais.
Pioneiro é como que me chamam nesse meio, por ter criado a maior liga de automobilismo virtual do Brasil, o F1 Brasil Clube. Ali juntei também a paixão pela velocidade, com os games, design, comunicação… e até aprendi a ser narrador, um negócio improvável para quem é tímido.
Mas os acontecimentos de 2020 me fizeram ver as coisas numa outra perspectiva. Com minha noiva Cíntia encarando um grave problema de saúde bem na eclosão da pandemia e da maior crise que já vivemos, eu queria fazer algo diferente, e com ela.
É incrível como às vezes a solução está bem debaixo de nosso nariz. Ela, também da área de marketing, com MBA e tudo mais, e eu, bem, com essa loucura toda que já falei. Junte tudo e só poderia resultar na CriaPubli: arte, design, tecnologia, websites, redes sociais, minha noiva e eu. Basicamente todas minhas histórias de amor em um lugar só.